Notícias ambientais 4wu1x / Notícias sobre vida selvagem e natureza Thu, 22 May 2025 16:13:06 +0000 pt-PT hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.6.1 Mineração no mar brasileiro usa brechas legais para avançar sem licenciamento ambiental q2u /2025/05/mineracao-no-mar-brasileiro-usa-brechas-legais-para-avancar-sem-licenciamento-ambiental/ /2025/05/mineracao-no-mar-brasileiro-usa-brechas-legais-para-avancar-sem-licenciamento-ambiental/?noamp=mobile#respond 22 Mai 2025 16:13:06 +0000 <![CDATA[Maurício Angelo e Lucio Lambranho (Observatório da Mineração)]]> <![CDATA[Xavier Bartaburu]]> /?p=193815 <![CDATA[Brasil]]> <![CDATA[Energia, Estradas, Hidrelétricas, Infraestrutura, mineração, Oceanos e recifes de coral]]> <![CDATA[

A exploração mineral no fundo do mar tem avançado em todo o mundo nos últimos anos, enquanto as deliberações da Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos (ISA) não chegam a um consenso e empresas buscam brechas para iniciar os seus projetos. No caso do Brasil, levantamento realizado pelo Observatório da Mineração, parceiro da Mongabay, observou um aumento […] 50y6k

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<![CDATA[A exploração mineral no fundo do mar tem avançado em todo o mundo nos últimos anos, enquanto as deliberações da Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos (ISA) não chegam a um consenso e empresas buscam brechas para iniciar os seus projetos. No caso do Brasil, levantamento realizado pelo Observatório da Mineração, parceiro da Mongabay, observou um aumento exponencial nos pedidos para exploração de minerais no mar brasileiro. Dos 950 requerimentos registrados na Agência Nacional de Mineração (ANM) desde 1967, 456 foram protocolados de 2020 até o fim de 2024, concentrados principalmente nos litorais do Maranhão, Bahia e Espírito Santo. Esse boom do interesse mineral no mar é explicado pela conjuntura econômica, pela aceleração da transição energética e pela busca por minerais estratégicos para energias renováveis, agora usados como argumento para justificar a exploração em áreas sensíveis e sem estudos suficientes sobre o impacto da atividade, como é o fundo do mar. As principais substâncias pesquisadas na costa brasileira são fosfato e sais de potássio, seguidos por três tipos de calcário e conchas calcárias, todos com potencial de uso na indústria de fertilizantes. A Lithothamnium, uma alga marinha calcificada e conhecida como alga-vermelha, encontrada em águas profundas na costa brasileira, é a substância mais citada nos pedidos de licenciamento ambiental. O Brasil busca reduzir a dependência da importação desses insumos, e o governo de Jair Bolsonaro atuou em várias frentes para aumentar a exploração de fertilizantes no país, política seguida pelo atual governo Lula. Minerais críticos e estratégicos como a ilmenita, o titânio e o…This article was originally published on Mongabay]]> /2025/05/mineracao-no-mar-brasileiro-usa-brechas-legais-para-avancar-sem-licenciamento-ambiental/feed/ 0
Crise ecológica no Pantanal aumenta tensão entre onças e humanos 603l6w /2025/05/crise-ecologica-no-pantanal-aumenta-tensao-entre-oncas-e-humanos/ /2025/05/crise-ecologica-no-pantanal-aumenta-tensao-entre-oncas-e-humanos/?noamp=mobile#respond 20 Mai 2025 06:03:13 +0000 <![CDATA[Júlia Moa]]> <![CDATA[Xavier Bartaburu]]> /?p=193807 <![CDATA[Pantanal]]> <![CDATA[Comunidades Tradicionais, Conflito, Conflitos, Conflitos sociais, Fauna, Felinos, Mamíferos, Pantanal, Populações Tradicionais, Povos Tradicionais, Vida Selvagem e Violência]]> <![CDATA[

Por volta das 8 horas da manhã, nos arredores da remota Serra do Amolar, no Mato Grosso do Sul, uma rotina que parecia corriqueira para o homem pantaneiro tomou um rumo inesperado. Era o ano de 2002, e Roberto Carlos Conceição Arruda, o Beto, então com 29 anos, saiu sozinho de casa para buscar água […]

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<![CDATA[Por volta das 8 horas da manhã, nos arredores da remota Serra do Amolar, no Mato Grosso do Sul, uma rotina que parecia corriqueira para o homem pantaneiro tomou um rumo inesperado. Era o ano de 2002, e Roberto Carlos Conceição Arruda, o Beto, então com 29 anos, saiu sozinho de casa para buscar água na nascente. Ao voltar, se deparou com uma onça-pintada pronta para atacar. Desesperado, correu em busca de abrigo, encontrando refúgio atrás de um tronco. A onça, no entanto, não o deixou em paz e, embora a madeira servisse como proteção parcial, Beto sofreu vários arranhões. A situação só teve outro desfecho graças à coragem de seu cachorro vira-lata, Elói, que avançou contra o animal. Ela capturou o cão e o levou para a margem do rio, deixando Beto para trás. A coexistência entre humanos e onças no Pantanal remonta a pelo menos 3 mil anos, quando populações indígenas aram a ocupar o território. A região onde Beto vive e trabalha como piloteiro e guia turístico abriga uma imponente formação rochosa na fronteira do Brasil com a Bolívia, situada entre as cidades de Corumbá (MS) e Cáceres (MT), área que integra a Rede de Proteção e Conservação da Serra do Amolar. O local tem relevância ecológica: é um santuário para grandes vertebrados, como a onça-pintada (Panthera onca), cuja presença é continuamente registrada, e um refúgio estratégico para a sobrevivência da espécie e a preservação do bioma. “Não sinto mágoa do animal em relação ao acidente. Trabalho…This article was originally published on Mongabay]]> /2025/05/crise-ecologica-no-pantanal-aumenta-tensao-entre-oncas-e-humanos/feed/ 0
Como animais extintos estão voltando às florestas de Florianópolis 3n4a49 /2025/05/como-animais-extintos-estao-voltando-as-florestas-de-florianopolis/ /2025/05/como-animais-extintos-estao-voltando-as-florestas-de-florianopolis/?noamp=mobile#respond 16 Mai 2025 15:00:54 +0000 <![CDATA[Letícia Klein]]> <![CDATA[Xavier Bartaburu]]> /?p=193793 <![CDATA[Santa Catarina]]> <![CDATA[Aves, Conservação, Ecologia, Fauna, Felinos, Florestas, Florestas Tropicais, Mamíferos, Mata Atlântica, Meio Ambiente, Primatas, Responsabilidade Ambiental e Vida Selvagem]]> <![CDATA[

A meia dúzia de crianças surpreendeu. Num domingo de manhã nublado na Trilha do Sertão do Assopro, na Lagoa da Conceição, em Florianópolis, elas foram as que mais interagiram com o guia durante o Vem arinhar, evento de observação de aves realizado mensalmente pelo Instituto Fauna Brasil (IFB). Elas reconheciam as aves pelo canto ou […]

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<![CDATA[A meia dúzia de crianças surpreendeu. Num domingo de manhã nublado na Trilha do Sertão do Assopro, na Lagoa da Conceição, em Florianópolis, elas foram as que mais interagiram com o guia durante o Vem arinhar, evento de observação de aves realizado mensalmente pelo Instituto Fauna Brasil (IFB). Elas reconheciam as aves pelo canto ou por uma olhadela, rapidamente se colocando a postos para fotografar. Segundo o guia, o local abriga entre 120 e 130 espécies de aves, como aracuã, tucano-de-bico-preto, saíra-ferrugem, arapaçu-verde e gavião-tesoura. Caynã Bueno de Oliveira, de 7 anos, diz que conhece pelo menos 400 espécies de aves de cor. Além de fotografar, ele desenha e adora estudar sobre o assunto em guias e vídeos de canais especializados. “Em outros ambientes ele é tímido, mas aqui ele se solta e conversa com o guia e os colegas. Se o assunto é aves, ele a as pessoas de outro lugar”, diz o pai, Rafael Araújo de Oliveira. Só de o guia falar em tentar ver o macuquinho, espécie considerada extinta localmente até alguns anos atrás, o menino já abriu um sorriso e saiu em disparada. O Vem arinhar é organizado por diferentes instituições em todo o Brasil de forma gratuita. Em Florianópolis, começou a ser realizado em 2022 como uma forma de engajar as pessoas a verem os animais que tinham sido tratados, a partir de resgate, apreensão e entrega voluntária de todo o estado, e depois reintroduzidos na natureza pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres do…This article was originally published on Mongabay]]> /2025/05/como-animais-extintos-estao-voltando-as-florestas-de-florianopolis/feed/ 0
O desafio de transformar o bambu brasileiro em oportunidade sustentável 5gs5r /2025/05/o-desafio-de-transformar-o-bambu-brasileiro-em-oportunidade-sustentavel-2/ /2025/05/o-desafio-de-transformar-o-bambu-brasileiro-em-oportunidade-sustentavel-2/?noamp=mobile#respond 14 Mai 2025 09:52:09 +0000 <![CDATA[Júlia Moa]]> <![CDATA[Xavier Bartaburu]]> /?p=193787 <![CDATA[Brasil]]> <![CDATA[Amazônia, Ameaças à Amazônia, Florestas, Florestas Tropicais, Produtos da Floresta, Reflorestamento, Responsabilidade Ambiental e Sustentabilidade]]> <![CDATA[

Pouca gente sabe que o Brasil detém a maior diversidade de bambus nativos das Américas. Embora essa planta da família das gramíneas tenha atravessado os séculos marcando a história da humanidade — com mais de 1.600 espécies registradas no mundo, em sua maioria tropicais —, o bambu ainda é pouco conhecido por boa parte dos […]

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<![CDATA[Pouca gente sabe que o Brasil detém a maior diversidade de bambus nativos das Américas. Embora essa planta da família das gramíneas tenha atravessado os séculos marcando a história da humanidade — com mais de 1.600 espécies registradas no mundo, em sua maioria tropicais —, o bambu ainda é pouco conhecido por boa parte dos brasileiros. Somos o segundo país em diversidades de bambus, atrás apenas da China, com aproximadamente 302 espécies registradas, a maioria na Amazônia e na Mata Atlântica; e novas espécies continuam sendo descobertas, como a Merostachys tonicoi, cuja ocorrência é no estado de Rondônia foi registrado em artigo publicado este ano. O Brasil também abriga, com base no site que cataloga a Flora e Funga do país, o Glaziophyton mirabile, o bambu mais raro do mundo, conhecido por ser afoliar, ou seja, não possuir folhas. Hoje, só existem duas ocorrências dessa espécie nas altas montanhas de Petrópolis, no Rio de Janeiro. De acordo com o pesquisador Hans Jürgen Kleine, presidente da associação BambuSC, o uso dos bambus no país remonta aos povos originários, que o retiravam da natureza para construir casas, instrumentos e utensílios do cotidiano, sem necessidade de cultivo, já que brotam naturalmente a cada ciclo. Durante os séculos seguintes, a planta seguiu presente, mas sem alterações significativas em seu aproveitamento. Taquaruçu (Guadua angustifolia), bambu nativo do Brasil. Foto:Arquitectogarcia, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons Foi somente em 1814, após a abertura dos portos pelos portugueses e a chegada das primeiras famílias chinesas ao Rio…This article was originally published on Mongabay]]> /2025/05/o-desafio-de-transformar-o-bambu-brasileiro-em-oportunidade-sustentavel-2/feed/ 0
Reparação dos danos 5e5c1h multas ambientais na Pan-Amazônia /2025/05/reparacao-dos-danos-multas-ambientais-na-pan-amazonia/ /2025/05/reparacao-dos-danos-multas-ambientais-na-pan-amazonia/?noamp=mobile#respond 13 Mai 2025 04:46:49 +0000 <![CDATA[Timothy J. Killeen]]> <![CDATA[Mayra]]> /?p=193789 <![CDATA[América Do Sul e América Latina]]> <![CDATA[Ameaças à Amazônia, Crime Ambiental, Desmatamento de Florestas Tropicais e Política Ambiental]]> <![CDATA[

Os órgãos reguladores utilizam as multas como um mecanismo fundamental para a aplicação da lei istrativa. As multas funcionam como um desestímulo, pois desencorajam indivíduos e organizações a ignorar as regulamentações; também servem como punição, pois garantem que haja consequências para o não cumprimento. Em alguns casos, as multas podem funcionar como uma forma de […]

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<![CDATA[Os órgãos reguladores utilizam as multas como um mecanismo fundamental para a aplicação da lei istrativa. As multas funcionam como um desestímulo, pois desencorajam indivíduos e organizações a ignorar as regulamentações; também servem como punição, pois garantem que haja consequências para o não cumprimento. Em alguns casos, as multas podem funcionar como uma forma de reparação quando os recursos são usados para compensar comunidades ou famílias por danos causados por atos irresponsáveis e ilegais. Como em qualquer procedimento legal, a parte acusada deve ter o a um processo que ofereça uma oportunidade de defesa. Em alguns casos (na maioria), os infratores podem entrar em acordos com as agências reguladoras, concordando em pagar uma indenização monetária e realizar ações corretivas sem itir a culpa, o que acelera a resolução dos casos e evita a publicidade. Não é de surpreender que haja críticas em relação à consistência e à imparcialidade das multas. Alguns economistas ambientais argumentam que elas não refletem o verdadeiro dano causado pela perda de serviços ambientais. As multas ambientais só motivarão as pessoas a cumprir a lei se forem cobradas. Em 2017, o IBAMA informou que cerca de 8.000 multas, totalizando mais de R$ 4 bilhões, foram cobradas anualmente entre 2010 e 2016; no entanto, os pagamentos nunca excederam quatro por cento do valor anual e o valor total em atraso ultraou R$ 23 bilhões em 2017. O IBAMA tem tido mais sucesso em obrigar as grandes empresas a pagar suas multas, mas até mesmo a Petrobras tem cerca…This article was originally published on Mongabay]]> /2025/05/reparacao-dos-danos-multas-ambientais-na-pan-amazonia/feed/ 0
Reintrodução inédita de onça 68381m pintada revela obstáculos à conservação da espécie no Brasil /2025/05/reintroducao-inedita-de-onca-pintada-revela-obstaculos-a-conservacao-da-especie-no-brasil/ /2025/05/reintroducao-inedita-de-onca-pintada-revela-obstaculos-a-conservacao-da-especie-no-brasil/?noamp=mobile#respond 12 Mai 2025 06:09:06 +0000 <![CDATA[Suzana Camargo]]> <![CDATA[Xavier Bartaburu]]> /?p=193762 <![CDATA[Amazônia e Pantanal]]> <![CDATA[Amazônia, Ameaças à Amazônia, Conservação, Ecologia, Espécies Ameaçadas, Espécies em Perigo, Fauna, Felinos, Florestas, Florestas Tropicais, Mamíferos, Meio Ambiente, Pantanal, Soluções e Vida Selvagem]]> <![CDATA[

Em cerca de seis meses, Xamã já percorreu mais de 14 mil hectares de floresta amazônica. Todavia, bastante cauteloso, ele evita circular em áreas abertas ou perto de plantações. Esse macho de onça-pintada (Panthera onca) parece ser igual a outros milhares de indivíduos de sua espécie que vivem na Amazônia. Mas não é. Além do […]

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<![CDATA[Em cerca de seis meses, Xamã já percorreu mais de 14 mil hectares de floresta amazônica. Todavia, bastante cauteloso, ele evita circular em áreas abertas ou perto de plantações. Esse macho de onça-pintada (Panthera onca) parece ser igual a outros milhares de indivíduos de sua espécie que vivem na Amazônia. Mas não é. Além do colar GPS que carrega no pescoço, é um sobrevivente. E sua trajetória traz luz sobre as ameaças que o maior felino dos Américas enfrenta no Brasil. Xamã foi encontrado quando tinha aproximadamente dois meses de vida em uma propriedade rural na região de Sinop, no estado do Mato Grosso – uma área no Arco do Desmatamento da Amazônia frequentemente assolada por incêndios. A suspeita é que sua mãe tenha sido vítima do fogo ou perdido o filhote ao tentar fugir das chamas. Ao ser resgatado, Xamã foi levado inicialmente para o Hospital Veterinário da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT). O filhote pesava pouco mais de 10 kg, estava desnutrido e desidratado. Lá recebeu os primeiros atendimentos, e exames mostraram que, embora debilitado, apresentava boa saúde. Além disso, era extremamente arredio. Ou seja, apesar do ocorrido, ele ainda preservava seus instintos naturais, o de ser um animal de vida selvagem, algo fundamental para uma possível reintrodução na natureza. Xamã em 2022, quando foi capturado no Mato Grosso. Foto: Noelly Castro/Proteção Animal Mundial O resgate de Xamã despertou a atenção da Proteção Animal Mundial, que viu ali uma oportunidade de usar sua história para alertar os…This article was originally published on Mongabay]]> /2025/05/reintroducao-inedita-de-onca-pintada-revela-obstaculos-a-conservacao-da-especie-no-brasil/feed/ 0
Restauração da Amazônia oferece redenção para créditos de carbono após escândalos em projetos REDD 2q6v6g /2025/05/restauracao-da-amazonia-oferece-redencao-para-creditos-de-carbono-apos-escandalos-em-projetos-redd/ /2025/05/restauracao-da-amazonia-oferece-redencao-para-creditos-de-carbono-apos-escandalos-em-projetos-redd/?noamp=mobile#respond 09 Mai 2025 12:23:06 +0000 <![CDATA[Fernanda Wenzel]]> <![CDATA[Xavier Bartaburu]]> /?p=193736 <![CDATA[Amazônia]]> <![CDATA[Amazônia, Ameaças à Amazônia, Ameaças às Florestas Tropicais, Certificação, Conservação, Degradação, Desmatamento, Ecologia, Florestas, Florestas Tropicais, Imagem de Satélite, Imagens de Satélite, incêndios, Incêndios Florestais, Lei Ambiental, Leis ambientais, Meio Ambiente, Política Ambiental, Produtos da Floresta, Queimadas, Reflorestamento, Responsabilidade Ambiental e Sustentabilidade]]> <![CDATA[

Em 2024, uma operação policial contra o maior produtor de créditos de carbono do Brasil marcou o ponto mais baixo da já longa crise de reputação dos projetos REDD. Grandes empresas que compraram créditos desses projetos de conservação florestal se viram de repente associadas a uma organização criminosa. REDD, sigla para “redução de emissões por […]

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<![CDATA[Em 2024, uma operação policial contra o maior produtor de créditos de carbono do Brasil marcou o ponto mais baixo da já longa crise de reputação dos projetos REDD. Grandes empresas que compraram créditos desses projetos de conservação florestal se viram de repente associadas a uma organização criminosa. REDD, sigla para “redução de emissões por desmatamento e degradação florestal”, é uma metodologia baseada em um conceito simples: proteger áreas estratégicas de floresta ajuda a evitar emissões de gases de efeito estufa. Quem protege estas áreas pode vender créditos equivalentes às emissões evitadas para empresas que querem compensar sua pegada de carbono. No entanto, a organização alvo das autoridades brasileiras, liderada por Ricardo Stoppe, também lucrava com extração ilegal de madeira e grilagem no sul do Amazonas. O escândalo foi revelado primeiro pela Mongabay. E não era um caso isolado: segundo um estudo publicado pelo jornal britânico The Guardian, 90% dos créditos florestais certificados pela principal certificadora global, a Verra, não tinham valor. Outras investigações feitas por jornalistas e ONGs brasileiras revelaram empresas ocupando ilegalmente terras públicas ou lucrando com territórios de comunidades tradicionais sem seu consentimento. Em uma reportagem de dezembro de 2024, a Mongabay mostrou que parcerias entre desenvolvedores de projetos REDD e madeireiras com histórico de crimes ambientais são comuns na Amazônia. “Temos visto uma série de ivos, seja pela qualidade dos projetos, baixa integridade, falhas de diligência ou problemas metodológicos”, disse Gustavo Pinheiro, do Grupo Trie, ao Mongabay. “É uma longa lista de ivos que levou a…This article was originally published on Mongabay]]> /2025/05/restauracao-da-amazonia-oferece-redencao-para-creditos-de-carbono-apos-escandalos-em-projetos-redd/feed/ 0
Entre escassez e conflito 5c5749 povo Pataxó transforma fazenda degradada em exemplo de agroecologia /2025/05/entre-escassez-e-conflito-pataxos-transformam-fazenda-degradada-em-exemplo-de-agroecologia/ /2025/05/entre-escassez-e-conflito-pataxos-transformam-fazenda-degradada-em-exemplo-de-agroecologia/?noamp=mobile#respond 07 Mai 2025 10:02:21 +0000 <![CDATA[Carolina de Marchi]]> <![CDATA[Xavier Bartaburu]]> /?p=193746 <![CDATA[Bahia e Mata Atlântica]]> <![CDATA[Comunidades Tradicionais, Cultura Indígena, demarcação territorial, Etnocídio, Florestas, Florestas Tropicais, Indígenas, Índios, Mata Atlântica, Populações Tradicionais, Povos indígenas, Povos Tradicionais, Produtos da Floresta, Reflorestamento, Responsabilidade Ambiental, Sustentabilidade e Terras Indígenas]]> <![CDATA[

TERRA INDÍGENA BARRA VELHA DO MONTE PASCOAL, Bahia – “Meu sonho sempre foi ter uma terra pra trabalhar, produzir e poder dizer pro mundo o que a gente sabe.” As mãos calejadas e as rugas escavadas no rosto de Josia Pataxó não mentem: esse sonho demorou muito para ser realizado. Ele agora se materializa na […]

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<![CDATA[TERRA INDÍGENA BARRA VELHA DO MONTE PASCOAL, Bahia – “Meu sonho sempre foi ter uma terra pra trabalhar, produzir e poder dizer pro mundo o que a gente sabe.” As mãos calejadas e as rugas escavadas no rosto de Josia Pataxó não mentem: esse sonho demorou muito para ser realizado. Ele agora se materializa na Pataxi Pataxó Akuã Tarakwatê (em português, Aldeia Pataxó Flecha Forte), ainda que não tenha sido legitimado pelo Estado brasileiro. Exige, até hoje, paciência e trabalho duro. No caminho da entrada do Parque Nacional do Monte Pascoal, entre Prado e Porto Seguro (BA), em meio às fazendas que dominam o entorno, este pequeno território (cujo tamanho nunca foi medido com precisão) ocupado por um grupo de indígenas Pataxó em junho de 2023 está se tornando exemplo de luta e reinvenção. A Pataxi Pataxó Akuã Tarakwatê, instalada em uma antiga fazenda de gado e cacau que se encontrava degradada, abriga um esforço comunitário que combina agroecologia e preservação cultural em meio à escassez de recursos e a imes sobre a demarcação do território. A comunidade Pataxó, que enfrenta décadas de negligência e precariedade em outras áreas da Terra Indígena Barra Velha do Monte Pascoal, retomou o local – já demarcado pela Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas) como parte da revisão da TI – com um objetivo ousado: transformar o espaço em um modelo de sustentabilidade e inspiração para outras retomadas. “Se fôssemos esperar pela Funai ou ONGs, essa terra estaria parada até hoje”, afirma Tohõ Pataxó,…This article was originally published on Mongabay]]> /2025/05/entre-escassez-e-conflito-pataxos-transformam-fazenda-degradada-em-exemplo-de-agroecologia/feed/ 0
Garimpo ilegal se instala a 1 km da segunda maior árvore da Amazônia 3x5h4m /2025/05/garimpo-ilegal-se-instala-a-1-km-da-segunda-maior-arvore-da-amazonia/ /2025/05/garimpo-ilegal-se-instala-a-1-km-da-segunda-maior-arvore-da-amazonia/?noamp=mobile#respond 05 Mai 2025 08:06:29 +0000 <![CDATA[Fernanda Wenzel]]> <![CDATA[Xavier Bartaburu]]> /?p=193725 <![CDATA[Amazônia, Ameaças à Amazônia, Ameaças às Florestas Tropicais, Certificação, Conservação, Degradação, Desmatamento, Ecologia, Florestas, Florestas Tropicais, Garimpo, Imagem de Satélite, Imagens de Satélite, incêndios, Incêndios Florestais, Lei Ambiental, Leis ambientais, Meio Ambiente, mineração, Mineração ilegal, Ouro, Política Ambiental e Queimadas]]> <![CDATA[

Desde 2019, pesquisadores têm utilizado laser e realizado incursões na Amazônia brasileira para identificar árvores gigantes, que se elevam muito acima do dossel da floresta. Além de serem um patrimônio natural e científico, essas árvores desempenham um papel importante como reguladoras do clima, abrigam diversas outras plantas e animais e podem revelar segredos sobre o […]

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<![CDATA[Desde 2019, pesquisadores têm utilizado laser e realizado incursões na Amazônia brasileira para identificar árvores gigantes, que se elevam muito acima do dossel da floresta. Além de serem um patrimônio natural e científico, essas árvores desempenham um papel importante como reguladoras do clima, abrigam diversas outras plantas e animais e podem revelar segredos sobre o ado da floresta tropical. A maior árvore conhecida na Amazônia até o momento é um angelim-vermelho (Dinizia excelsa) de 88,5 metros de altura, com idade estimada entre 400 e 600 anos – capaz de absorver tanto dióxido de carbono quanto 1 hectare da floresta ao seu redor, segundo os cientistas. Ela está localizada no estado do Pará, onde o governo designou uma unidade de conservação para proteger esse santuário de gigantes. No vizinho Amapá, no entanto, a espécie tem sofrido ameaças crescentes. O estado abriga seis árvores gigantes, incluindo a segunda maior da Amazônia, um angelim-vermelho de 85 metros localizado na Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Iratapuru, gerida pelo governo estadual. O status de proteção da área, no entanto, não impediu que garimpeiros ilegais operassem a 1 quilômetro desse tesouro amazônico. O Ministério Público do Amapá (MP-AP) fez o alerta no final de março. Em outubro de 2024, o órgão já havia recomendado ao governo estadual a proteção das árvores gigantes e a criação de áreas de preservação permanente em um raio de 1 quilômetro ao redor de cada espécime. “A resposta do governo ainda é vaga”, disse Marcelo Moreira, o promotor que escreveu…This article was originally published on Mongabay]]> /2025/05/garimpo-ilegal-se-instala-a-1-km-da-segunda-maior-arvore-da-amazonia/feed/ 0
Como secas extremas podem redefinir o futuro dos peixes na Amazônia 3b521g /2025/05/como-secas-extremas-podem-redefinir-o-futuro-dos-peixes-na-amazonia/ /2025/05/como-secas-extremas-podem-redefinir-o-futuro-dos-peixes-na-amazonia/?noamp=mobile#respond 02 Mai 2025 15:43:15 +0000 <![CDATA[Tiago Mota e Silva]]> <![CDATA[Xavier Bartaburu]]> /?p=193715 <![CDATA[Amazônia]]> <![CDATA[Clima, Mudanças climáticas, Peixes e pesca]]> <![CDATA[

MANAUS, Amazonas – Em setembro de 2024, a paisagem no Médio Solimões, no estado do Amazonas, contrastava com sua exuberância habitual. “Quando estávamos chegando em Tefé, e o avião se preparava para pousar, fui impactada ao ver tudo muito seco, com bancos de areia se multiplicando por entre as águas”, descreve a bióloga Susana Braz-Mota. […]

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<![CDATA[MANAUS, Amazonas – Em setembro de 2024, a paisagem no Médio Solimões, no estado do Amazonas, contrastava com sua exuberância habitual. “Quando estávamos chegando em Tefé, e o avião se preparava para pousar, fui impactada ao ver tudo muito seco, com bancos de areia se multiplicando por entre as águas”, descreve a bióloga Susana Braz-Mota. O Lago Tefé fica próximo à Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, uma área de 1,12 milhão de hectares composta por florestas de várzea alagadas pelos rios Solimões e Japurá. Toda a região é, normalmente, um mosaico de águas com grande importância ecológica. Durante a cheia, o Rio Solimões traz consigo sedimentos e nutrientes que fertilizam as terras alagáveis, sustentando toda a fauna e a flora. A abundância de recursos nessas áreas reguladas pelos ciclos naturais de inundação favorece a diversidade de peixes na reserva: 541 espécies catalogadas, o que corresponde a 20% de toda a diversidade da bacia amazônica. Mas a seca histórica de 2023, seguida por uma enchente fraca em 2024, alterou drasticamente o ambiente, forçando os peixes a sobreviver em águas rasas e mais quentes que o habitual. Susana viajou de Manaus a Tefé com o também biólogo Rafael Duarte para investigar os impactos da estiagem sobre os peixes da Amazônia. Cientista amazonense, ela está habituada à imensidão dos rios, mas ouviu dos pescadores frases que se tornaram comuns no período: “já havíamos visto secas antes, mas nunca uma tão forte como essa”. A baixa histórica dos rios expôs os peixes a múltiplos…This article was originally published on Mongabay]]> /2025/05/como-secas-extremas-podem-redefinir-o-futuro-dos-peixes-na-amazonia/feed/ 0
O papel do Estado istrativo 4h4y6n comando e controle dos ecossistemas /2025/04/o-papel-do-estado-istrativo-comando-e-controle-dos-ecossistemas/ /2025/04/o-papel-do-estado-istrativo-comando-e-controle-dos-ecossistemas/?noamp=mobile#respond 30 Abr 2025 14:51:50 +0000 <![CDATA[Timothy J. Killeen]]> <![CDATA[Mayra]]> /?p=193702 <![CDATA[Uma tempestade perfeita na Amazônia]]> <![CDATA[América Do Sul e América Latina]]> <![CDATA[Biodiversidade Amazônica, Corrupção, Crime Ambiental, Desmatamento, Governança e Lei Ambiental]]> <![CDATA[

O direito istrativo baseia-se na legislação que cria, organiza e define as responsabilidades dos órgãos governamentais. Sendo assim, o aparato regulatório do Estado moderno é o produto de leis que criam órgãos que supervisionam vários aspectos da economia nacional, como serviços públicos básicos (água e saneamento), serviços financeiros, controle de tráfego aéreo e telecomunicações, bem […]

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<![CDATA[O direito istrativo baseia-se na legislação que cria, organiza e define as responsabilidades dos órgãos governamentais. Sendo assim, o aparato regulatório do Estado moderno é o produto de leis que criam órgãos que supervisionam vários aspectos da economia nacional, como serviços públicos básicos (água e saneamento), serviços financeiros, controle de tráfego aéreo e telecomunicações, bem como recursos naturais renováveis e não renováveis. Na prática, os órgãos reguladores tendem a alocar a maior parte de seus recursos para a criação de regras (comando), mas também têm poderes coercitivos para fazer cumprir essas regras (controle). Teoricamente, ela deve ocorrer por meio do monitoramento realizado pela agência reguladora, o que leva a ações que forçam o infrator a pagar uma multa e corrigir a infração. Por exemplo, um incidente de poluição deve fazer com que o órgão regulador ordene a interrupção das operações até que o problema seja resolvido e, na maioria dos casos, cobre uma multa. Normalmente, há um mecanismo de recurso (como um tribunal istrativo) para apelar da decisão, solicitar um adiamento ou apresentar uma isenção com base nas circunstâncias. Eventualmente, o não cumprimento das regras deve levar à revogação de uma licença de operação e a uma ação judicial, seja civil ou penal. Os infratores podem recorrer de uma decisão regulatória na justiça, através de uma ação civil, alegando inocência ou deficiências processuais que limitam sua culpabilidade. Elas também podem argumentar que a multa é exorbitante ou injusta. Os tribunais de quase todos os países pan-amazônicos são conhecidos por sua…This article was originally published on Mongabay]]> /2025/04/o-papel-do-estado-istrativo-comando-e-controle-dos-ecossistemas/feed/ 0
Mirando energia limpa 2t1w4r eólicas offshore podem sacrificar pesca artesanal no Ceará /2025/04/mirando-energia-limpa-eolicas-offshore-podem-sacrificar-pesca-artesanal-no-ceara/ /2025/04/mirando-energia-limpa-eolicas-offshore-podem-sacrificar-pesca-artesanal-no-ceara/?noamp=mobile#respond 30 Abr 2025 14:23:27 +0000 <![CDATA[Lobato Felizola]]> <![CDATA[Xavier Bartaburu]]> /?p=193708 <![CDATA[Ceará]]> <![CDATA[Créditos de carbono, Emissões de carbono, Energia limpa, Energia renovável, Energias renováveis, Peixes e pesca]]> <![CDATA[

Símbolo do Ceará e presente no brasão oficial desde 1897, as jangadas a vela representam 80% das embarcações pesqueiras no estado, mas podem perder espaço para turbinas eólicas instaladas no mar. A questão é relevante porque pescadores artesanais que usam barcos não motorizados, como os jangadeiros cearenses, dependem da força dos ventos para se mover […]

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<![CDATA[Símbolo do Ceará e presente no brasão oficial desde 1897, as jangadas a vela representam 80% das embarcações pesqueiras no estado, mas podem perder espaço para turbinas eólicas instaladas no mar. A questão é relevante porque pescadores artesanais que usam barcos não motorizados, como os jangadeiros cearenses, dependem da força dos ventos para se mover no mar – o que pode ser severamente impactado com as mais de 4.300 torres eólicas offshore previstas para serem implantadas a distâncias de 3 a 35 km da costa. “Imagine uma floresta de aerogeradores gigantes no caminho, obrigando a desvios e percursos mais longos, contra ou a favor do vento, onde antes se podia andar livremente”, reflete Ronaldo Gonzaga, pescador do quilombo do Cumbe, em Aracati (CE), a 150 km de Fortaleza. Além disso, complementa, “imagina o ruído e a tremedeira que o aerogerador vai causar no mar. O peixe que costumava ir para lá não vai aparecer mais.” É por essa razão que, segundo Adryane Gorayeb, coordenadora do Observatório da Energia Eólica da Universidade Federal do Ceará (UFC), ainda não existem parques eólicos offshore operando abaixo da Linha do Equador. “Os impactos em mares tropicais, que possuem ecossistemas, correntes e profundidades distintas dos mares do norte, ainda são desconhecidos”. A incerteza inquieta pescadores, que têm se mobilizado contra o avanço das eólicas. Batalha contra eólicas não é nova Rodeada por fazendas de camarão e uma pequena faixa de manguezal que resiste ao avanço do mar na foz do Rio Jaguaribe, o quilombo do…This article was originally published on Mongabay]]> /2025/04/mirando-energia-limpa-eolicas-offshore-podem-sacrificar-pesca-artesanal-no-ceara/feed/ 0
Progresso da legislação ambiental na Pan 2r1j64 Amazônia /2025/04/progresso-da-legislacao-ambiental-na-pan-amazonia/ /2025/04/progresso-da-legislacao-ambiental-na-pan-amazonia/?noamp=mobile#respond 28 Abr 2025 14:58:28 +0000 <![CDATA[Timothy J. Killeen]]> <![CDATA[Mayra]]> /?p=193698 <![CDATA[Uma tempestade perfeita na Amazônia]]> <![CDATA[América Do Sul e América Latina]]> <![CDATA[Ameaças à Amazônia, Biodiversidade Amazônica, Corrupção, Desmatamento, Lei Ambiental e Política Ambiental]]> <![CDATA[

Historicamente, a maioria dos países regulamentava seus recursos biológicos por meio do ministério da agricultura, usando leis específicas para o gerenciamento de florestas, vida selvagem e pesca. Muitos foram inspirados por compromissos assumidos por meio de tratados das Nações Unidas, principalmente a Convenção do Patrimônio Mundial (WHC) e a Convenção sobre o Comércio Internacional de […]

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<![CDATA[Historicamente, a maioria dos países regulamentava seus recursos biológicos por meio do ministério da agricultura, usando leis específicas para o gerenciamento de florestas, vida selvagem e pesca. Muitos foram inspirados por compromissos assumidos por meio de tratados das Nações Unidas, principalmente a Convenção do Patrimônio Mundial (WHC) e a Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas de Fauna e Flora Silvestres (CITES), ou por decisões de se associar a entidades afiliadas à ONU, como a Organização Internacional de Madeiras Tropicais (ITTO) e a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). Ao ratificar esses tratados – ou aderir formalmente a uma entidade – os governos incorporaram suas disposições às estruturas jurídicas nacionais, um processo que foi reforçado pela ratificação da Convenção sobre Diversidade Biológica (CBD), um tratado assinado por todas as nações na Cúpula do Rio em 1992. Com o ar do tempo, essas nações complementaram esses tratados juridicamente vinculantes com legislações que abordavam questões mais detalhadas e, pela primeira vez, usaram o termo “biodiversidade”.  Entre as primeiras leis promulgadas em cada país estava a criação de um sistema nacional de áreas protegidas e uma entidade istrativa associada. Paralelamente a este processo, os governos criaram órgãos dedicadas à organização e revisão de Estudos de Impacto Ambiental (EIA), uma inovação da década de 1970 destinada a evitar ou mitigar os danos associados às atividades do setor extrativista e aos investimentos em infraestrutura. Assim como o processo que conduziu à conservação da natureza, os esforços para sanear o setor foram impulsionados…This article was originally published on Mongabay]]> /2025/04/progresso-da-legislacao-ambiental-na-pan-amazonia/feed/ 0
Agricultura sustentável enfrenta caminho tortuoso em hotspot do desmatamento na Amazônia 1u60 /2025/04/agricultura-sustentavel-enfrenta-caminho-tortuoso-em-hotspot-do-desmatamento-na-amazonia/ /2025/04/agricultura-sustentavel-enfrenta-caminho-tortuoso-em-hotspot-do-desmatamento-na-amazonia/?noamp=mobile#respond 28 Abr 2025 12:00:05 +0000 <![CDATA[Fernanda Wenzel]]> <![CDATA[Xavier Bartaburu]]> /?p=193683 <![CDATA[Amazônia e Pará]]> <![CDATA[Agricultura, Agropecuária, Comércio Internacional, Commodities, Conflitos, Conflitos sociais, Exploração Madeireira, Gado, Madeira, Madeireiras, Monocultura, Óleo de Palma, Pecuária, soja e Violência]]> <![CDATA[

ALTAMIRA, Pará — Bartolomeu Moraes, mais conhecido como Brasília, foi um líder camponês e sindicalista que atuou na longa e sangrenta luta por terra no Brasil. Em 2002, ele foi morto depois de anos de oposição a fazendeiros da região ao longo da BR-163, no Pará. “Ele viu muita terra nas mãos de pouca gente […]

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<![CDATA[ALTAMIRA, Pará — Bartolomeu Moraes, mais conhecido como Brasília, foi um líder camponês e sindicalista que atuou na longa e sangrenta luta por terra no Brasil. Em 2002, ele foi morto depois de anos de oposição a fazendeiros da região ao longo da BR-163, no Pará. “Ele viu muita terra nas mãos de pouca gente e queria que as pessoas pudessem usar essa terra para a agricultura familiar”, lembra Raimunda Rodrigues, de apelido Mariana, enquanto caminha pela estrada de chão batido que leva à sua casa. Depois de sua morte, o Estado brasileiro finalmente cedeu e, em 2005, criou um assentamento sustentável (conhecido como PDS, ou Projeto de Desenvolvimento Sustentável) em homenagem a Brasília. Mariana recebeu um lote de terra dentro dos 19.800 hectares do PDS Brasília, uma área maior que Aracaju, capital de Sergipe, que até então pertencia a um único proprietário. O Instituto Nacional da Reforma Agrária (Incra) designou o assentamento a 500 famílias que praticariam a agricultura familiar em seus lotes e usariam uma área maior de floresta conservada para extrair frutos e castanhas. Contudo, 19 anos depois, o cenário é bem diferente. Sem apoio da istração pública, apenas 200 famílias continuam em suas terras. Muitas delas foram forçadas a vendê-las a grandes proprietários (o que é ilegal), que gradualmente reconquistaram a supremacia sobre o território. De acordo com a rede da sociedade civil MapBiomas, mais de dois terços (75%) do assentamento já foi transformado em pastagem para gado, o que é proibido dentro de um PDS.…This article was originally published on Mongabay]]> /2025/04/agricultura-sustentavel-enfrenta-caminho-tortuoso-em-hotspot-do-desmatamento-na-amazonia/feed/ 0
Por que as aves estão desaparecendo mesmo em áreas preservadas da Amazônia 216459 /2025/04/por-que-as-aves-estao-desaparecendo-mesmo-em-areas-preservadas-da-amazonia-2/ /2025/04/por-que-as-aves-estao-desaparecendo-mesmo-em-areas-preservadas-da-amazonia-2/?noamp=mobile#respond 25 Abr 2025 07:19:20 +0000 <![CDATA[Suzana Camargo]]> <![CDATA[Xavier Bartaburu]]> /?p=193695 <![CDATA[Amazônia]]> <![CDATA[Aves, Clima, Fauna, Mudanças climáticas e Vida Selvagem]]> <![CDATA[

Já faz algum tempo que cientistas sabem que vem ocorrendo uma queda na população de aves tropicais. A causa dessa redução era comumente atribuída à degradação e à fragmentação florestal. Entretanto, em 2020, um estudo apontou uma diminuição de certo tipo de aves também em áreas da Amazônia ainda não alteradas pela espécie humana. Para […]

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<![CDATA[Já faz algum tempo que cientistas sabem que vem ocorrendo uma queda na população de aves tropicais. A causa dessa redução era comumente atribuída à degradação e à fragmentação florestal. Entretanto, em 2020, um estudo apontou uma diminuição de certo tipo de aves também em áreas da Amazônia ainda não alteradas pela espécie humana. Para investigar mais a fundo essa causa, cientistas de instituições brasileiras e norte-americanas analisaram o comportamento de aves insetívoras de sub-bosque, ou seja, aquelas que se alimentam de insetos e vivem mais próximas do solo, em uma área de floresta preservada a cerca de 80 km de Manaus (AM). A pesquisa, divulgada recentemente, confirmou uma desconfiança dos pesquisadores: as mudanças climáticas estão transformando a vida das aves mesmo em áreas antes tidas como refúgios, com microclima mais estável, dossel da floresta intacto e boa oferta de alimentos. Ao analisar dados de coletas de pássaros dos últimos 27 anos, o levantamento indicou a redução nos números de 24 das 29 espécies estudadas. A principal causa era o aumento do período de secas e a diminuição das chuvas nos últimos anos. “Esse artigo associa, de maneira inequívoca, as mudanças no clima com a sobrevivência das aves. Até então era uma hipótese, mas essa análise confirma que elas são uma causa importante da morte de pássaros na Amazônia Central”, diz o biólogo Jared Wolfe, professor da Universidade Tecnológica de Michigan (EUA) e autor principal do estudo. O chirito-de-coleira (Microbates collaris) é uma das aves mais vulneráveis, segundo o estudo.…This article was originally published on Mongabay]]> /2025/04/por-que-as-aves-estao-desaparecendo-mesmo-em-areas-preservadas-da-amazonia-2/feed/ 0
Ouro Preto e seu patrimônio na mira das mineradoras 1k6zy /2025/04/ouro-preto-e-seu-patrimonio-na-mira-das-mineradoras/ /2025/04/ouro-preto-e-seu-patrimonio-na-mira-das-mineradoras/?noamp=mobile#respond 22 Abr 2025 06:42:09 +0000 <![CDATA[Meghie Rodrigues]]> <![CDATA[Xavier Bartaburu]]> /?p=193672 <![CDATA[Minas Gerais]]> <![CDATA[Cerrado, Conservação, Ecologia, Garimpo, Meio Ambiente, mineração e Mineração ilegal]]> <![CDATA[

Ambientalistas e especialistas em patrimônio temem que Ouro Preto — primeira cidade brasileira nomeada Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco — esteja com seu título com os dias contados por causa de projetos de mineração. No epicentro da questão está a comunidade de Botafogo, na entrada da cidade, primeiro local a sentir os impactos da […]

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<![CDATA[Ambientalistas e especialistas em patrimônio temem que Ouro Preto — primeira cidade brasileira nomeada Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco — esteja com seu título com os dias contados por causa de projetos de mineração. No epicentro da questão está a comunidade de Botafogo, na entrada da cidade, primeiro local a sentir os impactos da atividade minerária, que já começa a se concretizar no entorno. “A mineração quer destruir o berço de Ouro Preto”, diz a arqueóloga Alenice Baeta, que trabalhou no levantamento de patrimônio histórico da região no ano ado. Criado em fins do século 17, Botafogo é um dos primeiros povoamentos de Ouro Preto. O local abriga a Capela de Santo Amaro, considerada a segunda mais antiga de Minas Gerais, cujo registro de tombamento vem sendo analisado desde 2012 pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural e Natural de Ouro Preto (Compatri). Além da capela, há em Botafogo caminhos antigos e muros de pedra históricos bordejando igrejas, cemitérios, pontes, cavernas e cachoeiras — além do patrimônio imaterial, como festas religiosas. Como se trata de um levantamento preliminar, o conjunto ainda não tem reconhecimento oficial. “Mas não é porque não está mapeado pelo Iphan que o patrimônio não existe”, diz Ana Paula de Assis, professora adjunta do departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Impacto desconhecido Ao redor de Botafogo existem pelo menos sete empreendimentos minerários cujos processos de licenciamento e pesquisa de ferro e manganês seguem a todo vapor. São projetos pertencentes…This article was originally published on Mongabay]]> /2025/04/ouro-preto-e-seu-patrimonio-na-mira-das-mineradoras/feed/ 0
Unidas pela tragédia 3a2z60 as causas por trás das inundações de Porto Alegre e Valência em 2024 /2025/04/193669/ /2025/04/193669/?noamp=mobile#respond 18 Abr 2025 19:06:13 +0000 <![CDATA[Gerry McGovernSue Branford]]> <![CDATA[Xavier Bartaburu]]> /?p=193669 <![CDATA[Brasil]]> <![CDATA[Agricultura, Agropecuária, Amazônia, Ameaças à Amazônia, Ameaças às Florestas Tropicais, Conservação, Degradação, Desmatamento, Ecologia, Florestas, Florestas Tropicais, incêndios, Incêndios Florestais, Meio Ambiente, Monocultura e Queimadas]]> <![CDATA[

Em 2024, duas cidades em diferentes continentes se viram ligadas por meio de uma tragédia em comum: Porto Alegre, no Brasil, e Valência, na Espanha, ambas acometidas por fortes chuvas que deixaram traumas e traços de destruição, ainda sentidos mesmo um ano depois. Enquanto pessoas se perguntam por que isso vem acontecendo com mais intensidade […]

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<![CDATA[Em 2024, duas cidades em diferentes continentes se viram ligadas por meio de uma tragédia em comum: Porto Alegre, no Brasil, e Valência, na Espanha, ambas acometidas por fortes chuvas que deixaram traumas e traços de destruição, ainda sentidos mesmo um ano depois. Enquanto pessoas se perguntam por que isso vem acontecendo com mais intensidade e frequência, cientistas tentam fornecer respostas. Não com certa surpresa, eles têm encontrado padrões semelhantes de causalidade entre os incidentes ocorridos — padrões que servem como um aviso para o mundo, mas que se revelam mais complexos e assustadores do que o esperado. Consequências da inundação de 2024 em Porto Alegre, Brasil. Foto: CarolSiBa via Wikimedia Commons (CC BY 4.0). Dilúvios gêmeos Porto Alegre foi a primeira a ser atingida. As chuvas torrenciais começaram em abril de 2024 e duraram seis semanas, transbordando rios e grandes deslizamentos de terra. A barragem de uma hidrelétrica se rompeu parcialmente. Pelo menos 180 pessoas morreram e meio milhão foi expulso de suas casas. Foi a pior enchente registrada na história do Rio Grande do Sul, com 1,6 milhão de hectares afetados. Como em todos esses desastres climáticos recentes, histórias de perdas ressoam em um mundo em aquecimento, onde as pessoas começam a se perguntar se sua comunidade será a próxima. Só o Brasil registrou um aumento de 460% nos desastres relacionados ao clima desde a década de 1990, de acordo com um estudo recente. As inundações de Valência em outubro de 2024 impactaram 450 mil hectares, menos do que…This article was originally published on Mongabay]]> /2025/04/193669/feed/ 0
Jovens Yanomami recorrem a drones para vigiar seu território amazônico 6yb3b /2025/04/jovens-yanomami-recorrem-a-drones-para-vigiar-seu-territorio-amazonico/ /2025/04/jovens-yanomami-recorrem-a-drones-para-vigiar-seu-territorio-amazonico/?noamp=mobile#respond 16 Abr 2025 14:21:17 +0000 <![CDATA[Elizabeth Oliveira]]> <![CDATA[Alexandre de Santi]]> /?p=193628 <![CDATA[Amazônia, América Do Sul, América Latina e Brasil]]> <![CDATA[Amazônia, Ameaças à Amazônia, Ameaças às Florestas Tropicais, Certificação, Comunidades Tradicionais, Conservação, Cultura Indígena, Degradação, demarcação territorial, Desmatamento, Ecologia, Etnocídio, Florestas, Florestas Tropicais, Garimpo, incêndios, Incêndios Florestais, Indígenas, Índios, Infraestrutura, Lei Ambiental, Leis ambientais, Meio Ambiente, mineração, Mineração ilegal, Ouro, Política Ambiental, Populações Tradicionais, Povos indígenas, Povos Tradicionais, Queimadas e Terras Indígenas]]> <![CDATA[

Equipados com drones e outras tecnologias, jovens da Terra Indígena Yanomami monitoram ativamente seu território, que tem enfrentado uma grave crise humanitária e ambiental devido ao garimpo ilegal de ouro e cassiterita. Imagem cedida por Evilene Paixão/HAY.Na Terra Indígena Yanomami, a maior do Brasil, os líderes acreditam nas habilidades dos jovens para manter o legado de seus anteados e garantir o futuro de um território cuja extensão equivale quase ao tamanho de Portugal.

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<![CDATA[Quando garimpeiros ilegais começaram a invadir suas terras, há sete anos, muitos indígenas Yanomami se sentiram impotentes. Como vigiar um território quase do tamanho de Portugal, numa região remota da Amazônia, sem polícia, aviões ou tecnologia? Cerca de 20 mil homens invadiram a Terra Indígena (TI) Yanomami em busca de ouro e cassiterita, causando uma grave crise humanitária e ecológica. Os Yanomami fizeram diversos apelos ao governo federal. No entanto, o país estava sob o comando do presidente Jair Bolsonaro entre 2019 e 2022, que apoia mineração em terras indígenas, mesmo que essa atividade seja proibida em qualquer circunstância pela Constituição brasileira. O ex-presidente e sua equipe paralisaram todos os esforços para expulsar os invasores da TI Yanomami. Desamparados na maior terra indígena do país, em uma região remota que de fronteira com a Venezuela, os Yanomami concluíram que estavam sozinhos para proteger seu território. Em razão disso, em 2022, a Hutukara Associação Yanomami (HAY) buscou parcerias para implementar e organizar um projeto de capacitação de jovens para o uso de drones. Maurício Ye’kwana, diretor da HAY, começou a desenvolver o projeto em 2021, como participante da cúpula climática COP26, em Glasgow. Na ocasião, ele entrou em contato com financiadores europeus que decidiram apoiar a iniciativa de formação através da organização humanitária internacional CAFOD. Os 32.212 Yanomami e Ye’kwana, um grupo étnico que compartilha o território, não poderiam vigiar cerca de 10 milhões de hectares a pé e em canoas, mas com drones eles podem enxergar um pouco mais longe.…This article was originally published on Mongabay]]> /2025/04/jovens-yanomami-recorrem-a-drones-para-vigiar-seu-territorio-amazonico/feed/ 0
De volta aos céus 47012 o improvável retorno de um dos mais raros papagaios do Brasil /2025/04/de-volta-aos-ceus-o-improvavel-retorno-de-um-dos-mais-raros-papagaios-do-brasil/ /2025/04/de-volta-aos-ceus-o-improvavel-retorno-de-um-dos-mais-raros-papagaios-do-brasil/?noamp=mobile#respond 14 Abr 2025 15:01:51 +0000 <![CDATA[Xavier Bartaburu]]> <![CDATA[Xavier Bartaburu]]> /?p=193639 <![CDATA[Mata Atlântica e Paraná]]> <![CDATA[Aves, Comércio de Vida Selvagem, Fauna e Vida Selvagem]]> <![CDATA[

GUARAQUEÇABA, Paraná — Os papagaios de número 44460 e 44461 ainda não sabem, mas estão a ponto de conhecer a espécie humana — com tudo de traumatizante que isso representa. É fim de tarde, a chuva de ontem deixou um brejo no chão, e Leco já cravou as botas no jovem guanandi cujo tronco irá […]

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<![CDATA[GUARAQUEÇABA, Paraná — Os papagaios de número 44460 e 44461 ainda não sabem, mas estão a ponto de conhecer a espécie humana — com tudo de traumatizante que isso representa. É fim de tarde, a chuva de ontem deixou um brejo no chão, e Leco já cravou as botas no jovem guanandi cujo tronco irá escalar até a altura de 15 metros. Bem onde, há 55 dias, os dois irmãos alados vieram ao mundo. Eles sobreviveram a gambás, gaviões e caninanas, mas não escaparão às mãos habilidosas de Alescar Cassilha, ou Leco: bastam poucos segundos, e os dois filhotes, um de cada vez, vão parar dentro de um saco que desce até o solo, onde outras mãos os esperam. Podem ser as de Elenise ou as de Deise, não importa: o trauma é o mesmo, e a ele os papagaios respondem com gritos e bater de asas. O de número 44460 é o mais exaltado; 44461 parece mais dócil. “Deve ser fêmea”, diz Deise. Não dá para saber: papagaios-de-cara-roxa não têm dimorfismo sexual; só exame genético para descobrir. Mas agora o que interessa é saber se estão saudáveis, ao que se segue uma minuciosa avaliação na qual são medidos bico, cauda, asas e tudo o mais, além de coleta de penas e pesquisa de parasitas. Os dois irmãos não sabem ainda, mas ao fim dessa experiência vão ganhar um presente: uma anilha cada um, que é a garantia de que, se forem pegos pelo comércio ilegal, possam ser devidamente identificados.…This article was originally published on Mongabay]]> /2025/04/de-volta-aos-ceus-o-improvavel-retorno-de-um-dos-mais-raros-papagaios-do-brasil/feed/ 0
Investigação da Mongabay motiva remoção de gado ilegal da Terra Indígena Arariboia 4591j /2025/04/investigacao-da-mongabay-motiva-remocao-de-gado-ilegal-da-terra-indigena-arariboia/ /2025/04/investigacao-da-mongabay-motiva-remocao-de-gado-ilegal-da-terra-indigena-arariboia/?noamp=mobile#respond 11 Abr 2025 16:27:12 +0000 <![CDATA[Karla Mendes]]> <![CDATA[Karla Mendes]]> /?p=193634 <![CDATA[A madeira do sangue Guajajara]]> <![CDATA[Amazônia, América Do Sul, América Latina e Brasil]]> <![CDATA[Ameaças à Amazônia, Ativismo, Conflito, Conflitos de terra, Conservação, Conservação Amazônica, Crime Ambiental, Desflorestação, Destruição Amazônica, Direitos humanos, Florestas, Florestas Tropicais, Governança, Indígenas, Lei Ambiental, Meio Ambiente, Política Ambiental, Povos Amazonas, Povos indígenas e Violência]]> <![CDATA[

Uma investigação da Mongabay que revelou uma explosão de gado ilegal, em meio a um número recorde de assassinatos de indígenas Guajajara, foi usada por autoridades federais para remover milhares de cabeças de gado da Terra Indígena Arariboia, no Maranhão.

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<![CDATA[Uma investigação da Mongabay que revelou uma explosão de gado ilegal, em meio a um número recorde de assassinatos de indígenas Guajajara, foi usada por autoridades federais para remover milhares de cabeças de gado da Terra Indígena Arariboia, no Maranhão. “Teu relatório está muito parecido com o que a gente está encontrando em campo, de fato. Ele parte dessa realidade de fato, então nos ajudou muito em termos práticos”, Marcos Kaingang, secretário nacional de direitos territoriais indígenas do Ministério dos Povos Indígenas, disse à Mongabay em uma entrevista em vídeo. Em junho de 2024, a Mongabay publicou uma investigação de um ano, com financiamento e apoio editorial do Rainforest Investigations Network do Pulitzer Center, revelando que grandes áreas da Terra Indígena (TI) Arariboia haviam sido tomadas pela pecuária para fins comerciais, o que viola a Constituição. “Tinha uma presença grande de gado, milhares de cabeças que estavam lá e que não deveriam estar ali”, disse Kaingang. A investigação também revelou detalhes que as autoridades disseram desconhecer: a alteração física dos marcos de demarcação da Arariboia por fazendeiros que fazem fronteira com o território. “Era um tema que eu diria que estava ando despercebido”, disse Kaingang, que afirma só ter tomado conhecimento do fato pela investigação. “A gente trouxe [essa denúncia] como um ponto importante nas nossas discussões. E a gente foi verificar que, de fato, os marcos tinham sido alterados”. Iniciada em fevereiro, a operação do governo federal removeu entre 1.000 e 2.000 cabeças de gado da Arariboia, disse Kaingang.…This article was originally published on Mongabay]]> /2025/04/investigacao-da-mongabay-motiva-remocao-de-gado-ilegal-da-terra-indigena-arariboia/feed/ 0