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O Escudo da Guiana e a Planície Costeira

Timothy J. Killeen
10 Jul 2023 América Do Sul Uma tempestade perfeita na Amazônia
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  • A Mongabay está lançando uma nova edição do livro “Uma Tempestade Perfeita na Amazônia”; a obra está sendo publicada em versão online, por partes e em três idiomas: espanhol, inglês e português.

  • O autor, Timothy J. Killeen, é um acadêmico e especialista que estuda desde a década de 1980 as florestas tropicais do Brasil e da Bolívia, onde viveu por mais de 35 anos.

  • Narrando os esforços de nove países amazônicos para conter o desmatamento, esta edição oferece uma visão geral dos temas mais relevantes para a conservação da biodiversidade da região, serviços ecossistêmicos e culturas indígenas, bem como uma descrição dos modelos de desenvolvimento convencional e sustentável que estão competindo por espaço na economia regional.

  • Clique no link “Tempestade Perfeita na Amazônia” no topo desta página para ver os todos os capítulos do livro.

As estradas são escassas no norte da Amazônia e, surpreendentemente, as poucas que existem não provocaram desmatamento generalizado. Essa aparente anomalia é, em grande parte, consequência de uma dinâmica de desenvolvimento que impediu esses países de buscarem seriamente o desenvolvimento agrícola em suas províncias amazônicas. A Venezuela optou por construir uma economia baseada na extração de minerais, principalmente petróleo, e seus líderes têm visto suas paisagens do planalto da Guiana como uma gigantesca área nacional protegida.

A história colonial da Guiana, do Suriname e da Guiana sa fez com que seus habitantes buscassem oportunidades econômicas na Europa ou na América do Norte, o que suprimiu a demanda por conexões terrestres com a Venezuela e o Brasil.

Leia aqui o texto em inglês e espanhol

A primeira rodovia verdadeiramente moderna em toda a região, a Ruta a la Gran Sabana (VR-10), serve como via de trânsito para o comércio entre a costa venezuelana e o Brasil, bem como um ponto de entrada para os turistas que visitam a Gran Sabana e os tepuis. A maior parte da madeira tropical da Venezuela é extraída por essa estrada e ela é um ativo de infraestrutura fundamental para o setor de mineração. Essa rodovia se conecta com a BR-174 em Roraima e já tem quase quarenta anos; sua renovação e manutenção estão incluídas no portfólio de investimentos da IIRSA.

Nos últimos anos, os derramamentos de petróleo na Venezuela têm ocorrido com mais frequência. Esta imagem é de 2018, depois que o petróleo transbordou de um dos tanques da fábrica de Jusepín, em Maturín. Foto: Jeanfreddy Gutiérrez Torres.

O outro grande corredor rodoviário é a rota entre Boa Vista (Roraima) e Georgetown (Guiana). A seção no Brasil é pavimentada, mas o componente da Guiana é uma estrada de cascalho entre o centro de mineração de Linden e a cidade fronteiriça de Lethem. Embora não tenha os atributos de uma rodovia moderna, ela inclui várias pontes para cargas pesadas que tornam viável o transporte industrial entre Roraima e a Costa Atlântica. Sua conclusão em 2009 abriu paisagens remotas para a exploração madeireira e motivou um número limitado de fazendeiros a cultivar arroz nas savanas inundadas perto da fronteira com o Brasil. As paisagens ao redor da rodovia ainda não sofreram desmatamento significativo.

Essa estrada é considerada um “projeto âncora” de alta prioridade no portfólio de investimentos da IIRSA de 2017 e será pavimentada em um futuro próximo. A lógica econômica para a modernização da rodovia baseia-se, em parte, no pressuposto de que Roraima se tornará uma região de exportação agrícola semelhante ao Mato Grosso. O transporte por caminhão desde as paisagens agrícolas ao redor de Boa Vista até a Costa Atlântica (700 quilômetros terrestres) seria mais econômico do que as opções de transporte fluvial e por caminhão via Manaus (850 quilômetros terrestres mais 1.540 quilômetros de hidrovia).

A maior parte da população da Guiana, do Suriname e da Guiana sa vive perto da costa, e se comunicam por meio de uma estrada que existe há décadas. Duas iniciativas de rodovias patrocinadas pela IIRSA buscam melhorar essa conexão terrestre. O Corredor Ciudad Guyana-Georgetown-Paramaribo criaria uma nova rodovia a partir da Venezuela, ando pelas paisagens de mineração de ouro do nordeste da Guiana. Entretanto, esse não é um projeto prioritário porque a Venezuela não reconhece a soberania da Guiana sobre a área em disputa.

A mineração ilegal de ouro é um dos principais fatores de desmatamento no Suriname e ameaça o habitat de várias espécies. Foto: Equipe de Conservação da Amazônia.

A segunda iniciativa é melhorar a estrada entre Georgetown e Macapá, que incluiria pontes sobre o rio Corentyne, entre a Guiana e o Suriname, e sobre o rio Marowijne, entre o Suriname e a Guiana sa; ela se conectaria à BR-156 no Amapá, Brasil.

Atualmente, há pouquíssimos assentamentos ao longo da BR-156, embora ela seja usada por mineradores que exploram ouro no Cinturão de Rochas Verdes (Greenstone Belts) próximo à fronteira com a Guiana sa. Em um futuro próximo, o assentamento poderá ser estimulado pelo desenvolvimento de campos de petróleo e gás offshore, que presumivelmente exigirão instalações logísticas na costa.

O Brasil está em processo de modernização da BR-156 como parte de um corredor patrocinado pela IIRSA na costa das Guianas. A construção começou em 2010 e deve ser concluída até 2020, a um custo de aproximadamente R$ 1 bilhão. Quando houver uma rodovia moderna entre Macapá e a Guiana sa, provavelmente haverá especulação de terras e agricultura.

“Uma tempestade perfeita na Amazônia” é um livro de Timothy Killeen que contém as opiniões e análises do autor. A segunda edição foi publicada pela editora britânica The White Horse em 2021, sob os termos de uma licença Creative Commons (licença CC BY 4.0).

Créditos

Mayra Editor/a
Lisete Correa Translator

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