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Visão geral do setor privado de energia no Equador e o papel da China

Timothy J. Killeen
27 Ago 2023 América Do Sul Uma tempestade perfeita na Amazônia
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  • A Mongabay está lançando uma nova edição do livro “Uma Tempestade Perfeita na Amazônia”; a obra está sendo publicada em versão online, por partes e em três idiomas: espanhol, inglês e português.

  • O autor, Timothy J. Killeen, é um acadêmico e especialista que estuda desde a década de 1980 as florestas tropicais do Brasil e da Bolívia, onde viveu por mais de 35 anos.

  • Narrando os esforços de nove países amazônicos para conter o desmatamento, esta edição oferece uma visão geral dos temas mais relevantes para a conservação da biodiversidade da região, serviços ecossistêmicos e culturas indígenas, bem como uma descrição dos modelos de desenvolvimento convencional e sustentável que estão competindo por espaço na economia regional.

  • Clique no link “Tempestade Perfeita na Amazônia” no topo desta página para ver os todos os capítulos do livro.

A história recente da energia hidrelétrica no Equador é semelhante à descrita para a Bolívia e o Peru, especialmente com relação à sua recente expansão e à predominância de sistemas de D&T que exploram as vantagens do relevo da Cordilheira dos Andes. Assim como a Bolívia, o Estado assumiu um quase monopólio da geração e recorreu à China para obter assistência tecnológica e capital financeiro. Em 2013, o Equador obteve cerca de 40% de sua eletricidade a partir de energia hidrelétrica, mas aumentou sua contribuição para 58% até 2019, enquanto o consumo nacional cresceu 40%. Aproximadamente oitenta por cento da energia hidrelétrica instalada no Equador é gerada por usinas nas bacias hidrográficas de Napo, Pastaza e Santiago.

Leia aqui o texto em inglês e espanhol

Muita atenção foi dada ao projeto de grande escala recentemente inaugurado com o nome incomum de Coca Codo Sinclair. O projeto dessa nova usina tira proveito de uma queda vertical de 650 metros que inclui uma cachoeira natural e várias corredeiras em cerca de 75 quilômetros do curso do rio. O projeto da D&T desvia a água através de um túnel de 25 quilômetros para turbinas na parte inferior da curva, com capacidade instalada de 1,5 GW. É a maior usina de energia do Equador e fornece cerca de 25% da demanda nacional de eletricidade.

Como a maioria dos projetos de grande escala, ela foi concebida na década de 1950 e ou por várias alterações antes de ser comissionada pelo governo equatoriano em 2009. Ela é operada por uma subsidiária do monopólio elétrico nacional Corporación Eléctrica del Ecuador (CELEC), mas foi construída por uma empresa de construção chinesa, a Sinohydro, e financiada pelo Export-Import Bank of China.

Captação de água na usina hidrelétrica de Coca Codo Sinclair. Crédito: https://www.celec.gob.ec/

Os impactos ambientais diretos parecem ser moderados. O reservatório tem apenas 300 hectares e os sedimentos são devolvidos ao Rio Coca periodicamente; a barreira à migração de peixes já existia devido à presença das Cataratas de San Rafael, que estão localizadas entre a barragem e a central elétrica. A instalação está localizada entre dois parques nacionais, o PN Cayambe Coca e o PN Sumaco Napo Galeras, mas toda a infraestrutura está localizada em um vale de rio anteriormente impactado pelo direito de agem de um oleoduto e pelo desmatamento ao longo da Troncal Amazónica (ver acima). A área é pouco povoada e há poucas evidências de que as populações locais tenham se oposto ao seu desenvolvimento.

Um evento inesperado agora ameaça a integridade física do complexo hidrelétrico. Em fevereiro de 2020, o rio erodiu um canal sob o dique de lava que criou a cachoeira e deixou a outrora magnífica cascata como um mero fio de água. Uma vez que a rocha sólida do dique de lava foi isolada das forças erosivas do rio, no entanto, o rio começou a erodir os sedimentos pouco consolidados da planície de inundação do rio Coca. Em dezembro de 2020, o topo da cachoeira, agora uma série de corredeiras, havia migrado aproximadamente três quilômetros rio acima em direção à barragem e ao túnel de captação.

No ritmo atual de erosão, o topo da cascata poderia atingir a barragem em aproximadamente dois anos, o que poderia forçar os operadores a fechar o túnel que conduz à usina. A queda vertical entre a barragem e a base das cascatas é semelhante a trechos equivalentes do rio abaixo das cascatas e acima da barragem; consequentemente, os engenheiros civis provavelmente conseguirão proteger a instalação. No entanto, o incidente põe em dúvida a competência do estudo de viabilidade original e do EIA, bem como a sensatez de construir um ativo de infraestrutura estrategicamente importante na base de um vulcão ativo (El Reventador).

Vista das comportas do reservatório de compensação da usina hidrelétrica Coca Codo Sinclair. Crédito: https://www.celec.gob.ec/

Apesar de seu tamanho, o Coca Codo Sinclair não é o maior complexo hidrelétrico do Equador; essa distinção pertence a uma sucessão de represas e usinas no Rio Paute, um afluente do Rio Santiago. O Centro Hidroelétrico Hidropaute começou com a inauguração da unidade de D&R de Molina em 1983 (500 MW) e sua expansão em 1991 (600 MW), seguida pela construção das unidades de D&T em Mazar em 2010 (170 MW) e Sopladora em 2018 (385 MW). Uma quarta unidade, Cardanillo (596 MW), está sendo desenvolvida e, quando for concluída, a capacidade total combinada das quatro instalações excederá 2,1 GW. A CH Hidropaute é outra subsidiária da CELEC, e sua mais nova adição foi construída pelo Grupo China-Gezhouba com empréstimos do ExIm Bank of China.

Uma expansão adicional está sendo planejada para o Rio Zamora, o braço sul do Rio Santiago, com uma capacidade combinada projetada entre 5 e 7 GW. O projeto mais provável prevê três unidades de D&R em forma de cascata em um vale estreito que atravessa a Cordillera del Condor. Esse projeto não seria diferente das barragens “Pongo” propostas no Rio Marañon e do projeto El Bala/Chepite no Rio Beni. O Equador tem muitas opções de energia renovável, especialmente eólica e geotérmica, mas a energia hidrelétrica é o maior componente de seus futuros planos de desenvolvimento.

“Uma tempestade perfeita na Amazônia” é um livro de Timothy Killeen que contém as opiniões e análises do autor. A segunda edição foi publicada pela editora britânica The White Horse em 2021, sob os termos de uma licença Creative Commons (licença CC BY 4.0).

Créditos

Mayra Editor/a
Lisete Correa Translator

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