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Finanças: O que é novo e o que não é

Timothy J. Killeen
1 Set 2023 América Do Sul Uma tempestade perfeita na Amazônia
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  • A Mongabay está lançando uma nova edição do livro “Uma Tempestade Perfeita na Amazônia”; a obra está sendo publicada em versão online, por partes e em três idiomas: espanhol, inglês e português.

  • O autor, Timothy J. Killeen, é um acadêmico e especialista que estuda desde a década de 1980 as florestas tropicais do Brasil e da Bolívia, onde viveu por mais de 35 anos.

  • Narrando os esforços de nove países amazônicos para conter o desmatamento, esta edição oferece uma visão geral dos temas mais relevantes para a conservação da biodiversidade da região, serviços ecossistêmicos e culturas indígenas, bem como uma descrição dos modelos de desenvolvimento convencional e sustentável que estão competindo por espaço na economia regional.

  • Clique no link “Tempestade Perfeita na Amazônia” no topo desta página para ver os todos os capítulos do livro.

Apesar da construção contínua de infraestrutura na América Latina, o investimento continua bem abaixo do que a maioria dos economistas acredita que a região precisa para estimular o crescimento econômico e reduzir a pobreza. Isso inclui ativos não apenas na Pan-Amazônia, mas, o que é mais importante, em regiões com populações com maior número de habitantes e maior atividade econômica. Uma breve visita a qualquer grande cidade desses oito países revelará a inadequada infraestrutura que assola a região; não é de surpreender que a situação seja pior na zona rural.

Um princípio bem estabelecido da teoria macroeconômica sustenta que a infraestrutura precária restringe o crescimento porque impõe ineficiências à produção doméstica. O investimento em infraestrutura estimula o crescimento ao criar uma demanda de curto prazo por mão de obra, equipamentos e materiais básicos; mais importante ainda, ele aumenta a produtividade no longo prazo. A ausência de infraestrutura básica impõe custos de oportunidade devido à perda de crescimento econômico que se acumula ao longo do tempo; em contrapartida, o investimento em projetos bem projetados paga dividendos em maior crescimento econômico que, da mesma forma, se acumula ao longo do tempo.

É fácil entender por que os líderes da região estão concentrados em fazer investimentos em infraestrutura básica; é menos simples entender por que não houve um investimento mais sustentado no último meio século.

Vista aérea do canteiro de obras da barragem de Belo Monte. Crédito Daniel Beltra / Greenpeace

O déficit de infraestrutura na América Latina se deve à escassez de capital de investimento, que é um legado histórico de modelos econômicos fracassados, gestão fiscal errática, corrupção desenfreada e instabilidade política endêmica. A escassez de capital de investimento existe tanto no setor público quanto no privado. As economias nacionais são caracterizadas por um grande setor informal e uma cultura de evasão fiscal que obriga os governos a operar dentro de orçamentos que impedem o investimento em larga escala em novas infraestruturas.

Experiências periódicas com filosofias econômicas populistas prejudicaram o desenvolvimento dos mercados de títulos domésticos, uma fonte importante nas economias avançadas de financiamento de longo prazo para os governos nacionais e locais. A má istração econômica criou um medo profundamente arraigado da inflação, o que motiva os bancos centrais a adotar políticas monetárias baseadas em altas taxas de juros. O risco político inibe a participação de investidores privados estrangeiros, que desconfiam da inadimplência da dívida soberana, o que também contribui para a persistência de altas taxas de juros. O alto custo de capital é a restrição mais importante ao investimento em infraestrutura na América Latina.

Tradicionalmente, os governos dependem de instituições financeiras multilaterais, como o Grupo do Banco Mundial, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) e agências de desenvolvimento bilaterais, para obter capital de investimento para a construção de infraestrutura básica. Entretanto, as necessidades da América Latina excedem em muito a capacidade de empréstimo dessas instituições multilaterais, de modo que os empréstimos geralmente são alavancados com recursos de bancos privados, mercados de títulos nacionais e fundos de desenvolvimento nacionais.

Construção da estrada de Manu. Crédito: Rhett A. Butler.

Um exemplo desse tipo de operação combinada foi um investimento da Corporação Financeira Internacional (IFC) para apoiar o programa brasileiro de privatização do setor de energia elétrica. Em 2012, a IFC aprovou um empréstimo para reestruturar a concessionária de distribuição de energia elétrica do Pará (CELPA); como parte desse acordo, a concessionária falida foi vendida a uma holding (Equatorial Energia S/A) que estava adquirindo concessionárias com problemas semelhantes em todo o Brasil. O envolvimento da IFC representou um selo de aprovação para a nova holding, o que reforçou a confiança dos investidores para uma oferta pública de ações da Equatorial Energia no mercado de ações brasileiro.

O investimento foi submetido à avaliação ambiental e social padrão que acompanha todos os investimentos da IFC e foi classificado na categoria A – o nível mais alto de risco – uma qualificação não surpreendente, considerando que o empréstimo coincidiu com a construção da barragem de Belo Monte. Embora a CELPA não fosse uma participante, era uma candidata óbvia para distribuir pelo menos parte da eletricidade gerada pelo polêmico projeto hidrelétrico.

O empréstimo foi aprovado sob a condição de reforma dos procedimentos internos da CELPA para atender aos Padrões de Desempenho Social e Ambiental da IFC. Em 2020, a empresa inaugurou a expansão de suas linhas de transmissão através das paisagens fronteiriças da rodovia Transamazônica (BR-230) entre a subestação do Xingu, perto da barragem de Belo Monte, e uma perto de Rondonópolis (Pará), que fornece energia para Miritituba e Santarém. A iniciativa IIRSA se baseia fortemente nessa estratégia de investimento, especialmente na Colômbia, no Peru e no Brasil, onde o Estado concede concessões a empresas privadas para construir e operar ativos de infraestrutura.

“Uma tempestade perfeita na Amazônia” é um livro de Timothy Killeen que contém as opiniões e análises do autor. A segunda edição foi publicada pela editora britânica The White Horse em 2021, sob os termos de uma licença Creative Commons (licença CC BY 4.0).

Créditos

Mayra Editor/a
Lisete Correa Translator

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